quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O curioso filme de Brad Pitt


Hoje, uma quinta-feira sem muitas espectativas, resolvi ir ao cinema ver o último lançamento da terra do Tio Sam: O Curioso Caso de Benjamin Button. Após uns bons comentários do filme feitos por minha namorada, resolvi conferir pessoalmente.

Confesso que fiquei impressionado. O filme é baseado em um clássico conto homônimo de Scott Fitzgerald, que conta basicamente a história de um cara que em vez de envelhecer, nasce velho e vai rejuvenescendo ao longo dos anos.

As atuações são boas e o elenco não deixa a desejar. A maquiagem de Pitt, protagonizando Benjamin, está muito boa. Combinada com os discretos efeitos especiais dá um show a parte. Posso dizer que as mais de duas horas e meia de filme fluem com uma naturalidade impressionante. 

O mais legal desse filme é a profundidade das reflexões a que ele leva: vida, tempo, amizade, amor, etc. Na verdade de uma forma bem poética o filme retrata as grandes descobertas da vida, como as alegrias e as desilusões.

As história de Benjamin Button mescla-se com a dos EUA do século XX, abordando rapidamente os principais momentos do país e do mundo no período.

Enfim, recomendo o filme para quem está a fim de refletir sobre a vida, a fim de pensar um pouco nos nossos dilemas existenciais...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Carreira


Êta troço chato.

Eu não sei o que quero ser. Nunca soube. Mas não invejo quem sabe. Cada um cada um. Além do mais eu gosto de um pouco de mistério nada vida.

Só sei das coisas que não quero ser. E em breve acho que vou ter que trabalhar nelas, porque não tenho outra opção: preciso começar a ganhar algum dinheiro.

Não tem jeito, a gente precisa de dinheiro pra ter a tal da "independência financeira", e aí então pode escolher um rumo pra vida.

No fim das contas é como um amigo meu sempre diz: "se trabalhar fosse bom, ninguém pagaria a você para fazê-lo".

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Presidente do STF pede parecer sobre refúgio e adia saída de italiano da prisão






O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, pediu ao procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, um parecer sobre o pedido de soltura feito pela defesa do italiano Cesare Battisti. Preso desde 2007 no presídio da Papuda, Battisti recebeu status de refugiado político do ministro da Justiça, Tarso Genro, na terça-feira.

Na prática, o pedido de parecer adia a saída do italiano. Mendes questiona se Battisti deve deixar a prisão ou se deve ser mantido em prisão domiciliar. O procurador não tem prazo para responder ao questionamento. Até lá, está mantida a sua prisão.

Mendes optou pelo parecer porque a petição da defesa precisaria ser analisada pelo plenário da Suprema Corte, mas os ministros estão em recesso.

A defesa de Battisti pediu ao Supremo que ele seja solto por considerar que não há motivo para a manutenção de sua prisão preventiva, decretada com fins de extradição, alegando ser irrecorrível a decisão de reconhecimento de refúgio político proferida em recurso ao ministro da Justiça.

A Suprema Corte recebeu ontem um comunicado oficial do Ministério da Justiça informando sobre a concessão do asilo político.

Battisti está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, e espera um posicionamento do STF para ganhar liberdade.

Crise

A decisão do governo brasileiro não foi bem recebida na Itália. O governo italiano fez um apelo para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reveja a concessão do refúgio.

Agora, a Itália estuda a possibilidade de recorrer ao STF para anular a decisão do ministro da Justiça.

Acusações

Ex-militante de um grupo chamado PAC (Proletários Armados pelo Comunismo), Battisti foi condenado à prisão perpétua na Itália por quatro homicídios. Ele nega que tenha cometido os assassinatos.

Alega que não pode exercer em sua plenitude o direito de defesa. Sustenta que as condenações decorrem de perseguição política do Estado italiano.

Corre no STF um pedido de extradição formulado pelo governo da Itália. Em novembro, o Ministério da Justiça negou pedido de refúgio feito pelo italiano. A decisão de Tarso é resultado de recurso formulado pela defesa de Battisti.

fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u490969.shtml

Minha humilde opinião

O Brasil não tem a moral pra extraditar nenhum condenado político. Se até hoje o país não foi capaz de responsabilizar os torturadores da ditadura, o que dirá sobre Battisti, que foi condenado a revelia a prisão perpétua..?